Descontente por não ter Félix e pela nomeação do árbitro do jogo?
“Boa entrada (riso)… vocês sabem que eu conheço muito bem o jogador, mas ele não está connosco. Se querem que fale do João, têm que me perguntar pelo João Rego e o João Veloso. E o Félix de quem vou falar é sobre o Nuno. É um atleta em quem acreditamos muito. Temos muitas expectativas e é com muita pena que o perdemos por lesão. Relativamente à arbitragem, o que é importante que no final se fale dos verdadeiros artistas, os jogadores. Temos 14 dias de trabalho. Estamos à procura da melhor forma, dinâmica, para jogarmos com qualidade”
“É dificil, mas penso que tenho a mente aberta. Vou fazer o meu melhor, é a atitude. Onde jogar vou tentar o meu melhor. Se estiver bem, tudo ótimo, se não talvez experimente outra posição”.
Jogou em muitas posições, Benfica tem mais dois médios mas não tem um extremo direito. Preparado para jogar nessa posição amanhã?
“Vamos ver amanhã. Estou confortável por jogar nessa posição. Tenho a mente aberta para jogar em qualquer posição. Não há problema, seja em que posição for”
Treinador do Benfica recusa comentar se está insatisfeito pelo negócio falhado
Bruno Lage, treinador do Benfica, recusou comentar, na antevisão à Supertaça, a transferência falhada de João Félix, que acabou por rumar aos sauditas do Al Nassr:
Pré-época
«Dois jogos de treino, no entanto temos um jogo com um adversário muito competente. É um troféu que queremos vencer, mas neste momento também o nosso maior adversário é o tempo, ou a falta de tempo. A falta de tempo para descansar de uma época longa. A falta de tempo para fazer uma aprendizagem ideal, mas que isso não vai servir de desculpa aqui dentro. Vai ser sim, é mais um adversário que nós temos que vencer.»
Florentino, o único que resta da Supertaça de 2019
«É verdade. O mais importante é que nós olhemos para o futuro e queiramos vencer o primeiro troféu da época.»
Rejeição de João Félix
«Sabem que conheço muito bem o jogador, mas ele não está connosco. Se querem que fale sobre o João, têm de me perguntar sobre o João Rego ou sobre o João Veloso. O Félix de que vou falar é o Nuno, um atleta em quem acreditamos muito e temos muitas expectativas. Foi com imensa pena que o perdemos por lesão.»
Arbitragem de Fábio Veríssimo
«Aquilo que eu quero e acho que é o mais importante, e que se possa fazer um elogio ao árbitro Fábio Veríssimo no final do jogo. Que se fale dos verdadeiros artistas, que são os jogadores.»
Bruno Lage, treinador do Benfica, recusou comentar, na antevisão à Supertaça, a transferência falhada de João Félix, que acabou por rumar aos sauditas do Al Nassr:
Pré-época
«Dois jogos de treino, no entanto temos um jogo com um adversário muito competente. É um troféu que queremos vencer, mas neste momento também o nosso maior adversário é o tempo, ou a falta de tempo. A falta de tempo para descansar de uma época longa. A falta de tempo para fazer uma aprendizagem ideal, mas que isso não vai servir de desculpa aqui dentro. Vai ser sim, é mais um adversário que nós temos que vencer.»
Florentino, o único que resta da Supertaça de 2019
«É verdade. O mais importante é que nós olhemos para o futuro e queiramos vencer o primeiro troféu da época.»
Rejeição de João Félix
«Sabem que conheço muito bem o jogador, mas ele não está connosco. Se querem que fale sobre o João, têm de me perguntar sobre o João Rego ou sobre o João Veloso. O Félix de que vou falar é o Nuno, um atleta em quem acreditamos muito e temos muitas expectativas. Foi com imensa pena que o perdemos por lesão.»
Arbitragem de Fábio Veríssimo
«Aquilo que eu quero e acho que é o mais importante, e que se possa fazer um elogio ao árbitro Fábio Veríssimo no final do jogo. Que se fale dos verdadeiros artistas, que são os jogadores.»
Bruno Lage começou por lembrar que o Benfica tem 14 dias de trabalho na pré-época (com dois jogos treino), depois de ter 14 dias de descanso, após a participação no Mundial de Clubes, mas isso “não será desculpa” para o que acontecer na Supertaça Cândido Oliveira, um troféu que que o Benfica quer vencer. Florentino está recuperado da mialgia que o afastou da Eusébio Cup – diante do Fenerbahçe (3-2) foi o reforço Enzo Barrenechea a ocupar o lugar do médio português.
O jogo com o Sporting, “um adversário muito competente”, é na quinta-feira, às 20h45, no Estádio do Algarve. Mas, no entender do técnico dos encarnados, “o maior adversário é o tempo ou falta dele para fazer uma pré-época ideal, mas isso não vai servir de desculpa”, defendeu o treinador que já ergueu uma Supertaça, depois de golear os leões (5-0): “O mais importante é o futuro. Queremos vencer o primeiro troféu da época.”
Está descontente por não ter João Félix (preferiu assinar pelo Al Nassr) ou contente por não ter de enfrentar Viktor Gyokeres? “Boa entrada (risos)… Sobre o jogador, eu conheço-o muito bem, mas ele não está connosco. Se querem que fale do João, tem que ser sobre o Rego e o Veloso“, respondeu o técnico setubalense, contornando a questão da não contratação do internacional português, e rematando: “Estamos à procura da melhor forma, dinâmica, para jogarmos com qualidade.”
Numa conferência de Imprensa muito marcada por perguntas sobre a arbitragem, depois do Benfica ter emitido um comunicado a insurgir-se contra a nomeação de Fábio Varíssimo para o dérbi que dá início à temporada 2025/26, Bruno Lage foi fugindo a comentar a iniciativa do próprio clube, mas deixou um desejo: “Relativamente à arbitragem, o que é importante que no final se fale dos verdadeiros artistas, os jogadores.”
Questionado sobre o mercado e a iminente contratação de Ivanovic e se isso significa que irá montar uma equipa a jogar em 4x4x2, o treinador disse conhecer “muito bem Ivanovic, mas como ainda não é jogador do Benfica”, não se pronunciou: “Neste momento estamos a construir o plantel para termos competitividade interna para, a todo o momento, independentemente do sistema e para sermos assertivos na estratégia.”
O Benfica vai a eleições em outubro e Bruno Lage disse ter “plena consciência dos tempos que aí vêm”, mas que vai “tentar não entrar no lado político”, traçando uma linha vermelha: “Se houver um ataque aos jogadores, eu não vou deixar ultrapassar essa linha. Vão ter que levar comigo. A única coisa que me preocupa é a saúde dos jogadores. Já perdemos dois. É difícil olhar para um miúdo como o Nuno Félix com uma lesão prolongada e não jogar. É difícil ver o Bruma e dizer que tem que adiar o sonho de ajudar a equipa como no ano passado.”
Vai estar a jogar o futuro do Benfica? “Vamos jogar um jogo de futebol.”
O Museu Benfica – Cosme Damião comemorou o seu 12.º aniversário – completado em 26 de julho – no domingo, dia 27, com a realização de iniciativas para os adeptos, entre as quais a atividade Juntos Somos 12. Com lotação esgotada, mais de 30 pessoas participaram na ação e foram surpreendidas com a presença dos ex-jogadores do Benfica Isaías, Vítor Martins e José Henrique, que partilharam os seus testemunhos. Aos microfones da BTV, Isaías destacou que, além de serem o 12.º jogador, os adeptos são “o pulmão e o coração do nosso clube”. Vítor Martins mostrou-se emocionado com o carinho recebido, enquanto José Henrique referiu ser “contagiante” falar com os Benfiquistas sobre o sentimento de representar o Clube. Superadas as expectativas, com o convívio com “representantes da Mística”, como disseram alguns dos presentes, no final foram exibidas peças doadas por outros adeptos.
O sorriso fácil, a leveza na voz, o branco dos dentes a irradiar como há uns valentes meses, na sua segunda vez na carreira a ter a primeira conferência de imprensa enquanto novo treinador do Benfica. Não agora. Esta era outra repetição, a da primeira faladura antes do primeiro jogo oficial de uma nova época. Acontecera em 2019, acontece de novo em 2025, eis Bruno Lage bem-disposto em mais um raiar, este a tê-lo com piadas e a dar as boas-vindas ao novo assessor de comunicação da equipa principal do Benfica, sentado a seu lado, e a outras caras novas no staff. “Respostas sobre mercado já foram dadas, já falei sobre saídas e entradas”, engraçou.
Só após Fredrik Aursnes ter a palavra é que falaria realmente o treinador. Depois então chegaríamos ao futebol, à final da Supertaça de Portugal, ao jogo em si, ao reencontro com a equipa do Sporting. Mas não.
De facto Bruno Lage fintou abordar vendas e compras, entradas e saídas de jogadores, brincou até com a pergunta sobre o regresso frustrado de João Félix para o Benfica: “Se querem que fale sobre o João, têm de perguntar sobre o João Rego e o João Veloso. O Félix de quem vou falar é o Nuno, um atleta em quem acreditamos muito, temos muitas expectativas, mas foi com muita pena que o perdemos para uma lesão.”
Mostrou-se preparado para o expectável. Repetiram-se as questões sobre o mercado e do treinador, nada. “Quando terminar, aqui estarei para responder”, garantiu. Até lá, só deixou as traves-mestras, que nada desvendam, sobre a política do clube com o carrinho de supermercado futebolístico: “O nosso mercado tem em linha de conta os seguintes pontos: jogadores lesionados, jogadores em final de contrato, jogadores vendidos e o reforço da equipa. Estamos a fazer o nosso mercado com base nestes quatro pontos.”
Não cedeu quanto a Franjo Ivanovic, o iminente novo avançado encarnado, já aterrado em Lisboa, porque “ainda não é jogador do Benfica”, embora se tenha baixado a guarda quanto a Orkun Kökçü, saído para o Besiktas: “Tivemos uma excelente relação, surgiu uma oportunidade para ele sair, ele saiu e tivemos de procurar um jogador para o substituir.” Sobre os reforços já acolhidos e equipados, Richardo Ríos, Enzo Barrenechea, Amar Dedić ou Rafael Obrador, nem uma menção que concretizasse a generalização que deixou: “O nosso maior adversário é, entre jogos, recebermos todos os jogadores, prepará-los da melhor forma e ir ao encontro da maneira em que acredito que esta equipa pode jogar.”
ANTONIO PEDRO SANTOS
Mas o tal maior oponente, corrigiria, não é esse. Também não é o Sporting, oponente na final da Supertaça, sobre o qual apenas disse ser “muito competente, com excelentes jogadores”, e nada mais.
É o tempo, ou a míngua, a que já se sabia que o Benfica teria do elemento que Bruno Lage introduziu quando lhe perguntaram sobre “como está a equipa” do Benfica. E o treinador aproveitou. “Temos 14 dias de trabalho, dois jogos de treino, no entanto, temos agora um contra um adversário muito competente, é um troféu que queremos vencer. Mas o nosso maior adversário é o tempo, a falta dele, para descansar de uma época longa e de um Mundial. Mas isso não vai servir de desculpa. É mais um adversário que teremos de vencer. Temos 14 dias de trabalhos, estamos à procura da melhor dinâmica”, explicou o técnico que foi fintando outras questões para manter a foco no tempo – “é esse que temos de vencer.”
Sobre futebol a sério, o jogo que será jogada, nada de específico ficou da conferência de imprensa. Perguntou-se a Bruno Lage, várias vezes, sobre a arbitragem, as críticas do Benfica à nomeação de João Pinheiro, as vindouras eleições no clube, o ambiente que tal faz pairar sobre a equipa e demais inquirições alheias ao campo e o treinador, tecnicista, fintou-as todas.
Que “o elogio de amanhã para o árbitro seja falar do jogo e dos verdadeiros artistas”, disse. Quanto a quezílias entre candidatos presidenciais, tem “consciência dos tempos que aí vêm” e tentará “não entrar num ato político”. Sobre um suposto e hipotético e irrealista boicote do Benfica à final da Supertaça por não ter sido adiada, lá está, face ao adversário que o tempo é, realçou que “os homens” que lidera “são jogadores do Benfica” e “onde quer que seja a hora e o local”, vão “jogar para ganhar”. E cautela, alertou Lage, resoluto na vontade de “traçar uma linha” nestes tensos dias pré-eleitorais: “Não vou deixar que haja um ataque aos meus jogadores e à minha equipa. Qualquer ataque que chegue à equipa ou aos jogadores, independentemente de quem seja, vão ter de levar comigo.”
Feito o aviso, restavam questões a sondá-lo sobre a fundição entre futebol e politiquices, uma em concreto a aferir se o resultado da final de quinta-feira poderá interferir nos gostos ou narizes torcidos para candidatos nas eleições. Bruno Lage estranhou, demorou-se um segundo a reagir. “Vamos jogar um jogo de futebol”, disse. Só isso.
Mas de futebol pouco, ou quase nada, se falou antes da Supertaça.
Bruno Lage, treinador do Benfica, recusou comentar, na antevisão à Supertaça, a transferência de Franjo Ivanovic, mas elogiou o jogador:
«Sobre o Ivanovic, é um jogador que eu conheço muito bem, mas ainda não é jogador do Benfica.»
Benfica diferente esta época?
«Não é. Nós estamos sempre à procura da construção e da evolução de algo. Nós falamos ao longo do ano que sentimos que havia momentos do jogo em que tínhamos que evoluir e que estes momentos do jogo não evoluíram apenas com treino. Tínhamos que fazer algo mais para fazer essa evolução no jogo e no momento do jogo que é aquilo que nós queríamos. Uma, já se falou noutra pergunta, ao Fredrik, sobre a agressividade. A outra é o controlo do jogo como um todo. Acho que já demos, principalmente na primeira parte, demos mostra daquilo que esta equipa pode crescer nesse momento. Agora é como digo, é o Sporting é o nosso maior adversário.»
Bruno Lage fora de ‘politiquices’
«Olha, eu tenho plena consciência dos tempos que vem, e até em jeito de brincadeira posso dizer que sei muito bem qual vai ser o ‘estado do relvado’ nos próximos jogos. Como foi no ano passado, vou tentar não entrar num lado político, mas há uma linha que eu vou traçar desde já, independentemente de quem seja, se houver algum ataque aos meus jogadores e à minha equipa, eu não vou deixar passar essa linha.»
Jogar com a equipa B
«Sobre a data do jogo, a única coisa que me preocupa é a saúde dos nossos jogadores, e isso preocupa desde a primeira hora. Nós nestas duas primeiras semanas, infelizmente já perdemos dois jogadores por lesão. É difícil para mim, enquanto treinador, olhar para um miúdo como é o Nuno Félix, e ter de dizer que tem uma lesão prolongada e que não vai jogar. Trabalhou quase toda a sua juventude para aqui chegar.»
